
Neurologista destaca sintomas de dores de cabeça que merecem atenção do paciente.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) a enxaqueca aparece em 6º lugar como a doença mais incapacitante do mundo. São mais de 150 tipos apresentados por estudos da Sociedade Internacional de Cefaleia e da Sociedade Brasileira de Cefaleia. O neurologista Marcus Vitor Oliveira ressalta que tratamentos contra a enxaqueca é uma das maiores procuras de pacientes atualmente.
“Dependendo das dores de cabeça, elas podem interferir diretamente na qualidade de vida do ser humano. Há diversos fatores que contribuem para a enxaqueca aparecer dia após dia. Porém, existem casos que apenas acompanhamento médico e um tratamento adequado poderão auxiliar na melhoria do paciente”, explica Marcus.
O especialista frisa alguns pontos que podem ser avaliados pelo próprio paciente com enxaqueca. Entre os fatores que merecem atenção estão:
- Intensidade moderada a intensa - geralmente pulsante e pode variar de quatro horas até três dias;
- Quando aumenta a frequência de crises;
- Sintomas como náuseas, vômitos, tontura, perda de apetite;
- Sensibilidade à luz e ao barulho;
- Presença de "aura visual" ou pontos e luzes brilhantes que aparecem na visão antes ou durante a crise;
- Dores fortes – piora funcional diária. Ou seja, quando interrompe atividades que impactam na vida cotidiana
No entanto, segundo ainda o neurologista, o estilo comportamental da pessoa como o sedentarismo, jejum prolongado, consumo de álcool, tabagismo e inclusive crise de ansiedade e/ou depressão podem desenvolver dores e até mesmo a enxaqueca. “Independentemente da situação da dor ou a causa da mesma, é essencial evitar a automedicação. Essa atitude pode predispor uma cefaleia por uso abusivo de analgésicos, por exemplo”, alerta.
Exames de imagem
Em geral quando o diagnóstico de enxaqueca está claro ao médico, os exames de imagem acabam sendo dispensáveis. Contudo, há situações em que é necessária a investigação com exames de imagem. Em especial quando as características da dor mudam, ficando mais intensa, ou muito frequente, por exemplo, não cedendo mais com analgésicos comuns.
“Estes sintomas podem ser considerados sinais de alerta ou red flag - termo usado por neurologistas para identificar a possibilidade de algo mais grave. Com isto é possível analisar corretamente a situação de cada pessoa e encaminhá-la ou não para exames de imagem”, salienta o Doutor. Ele esclarece ainda que “é imprescindível procurar um médico, afinal, a exposição à automedicação pode trazer uma série de prejuízos à saúde do paciente, inclusive piorando as dores”.
Neurologista Marcus Vitor Oliveira
Com atendimentos em Blumenau, Santa Catarina, o médico é graduado em Medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. E possui formação em Neurologia pelo Hospital Governador Celso Ramos e Secretaria de Estado da Saúde. Especializado pela Associação Médica Brasileira. Além disso, é especialista na Clínica Médica pela Secretaria de Estado da Saúde e Hospital Governador Celso Ramos. Como também é membro da Sociedade Brasileira de Neurofisiologia Clínica, membro Titular da Academia Brasileira de Neurologia, membro do Corpo Clínico do Hospital Santa Catarina de Blumenau (SC) e participa do quadro de Cooperados da Unimed de Blumenau.
Mais informações por telefone (47) 3041-2130 ou no e-mail contato@marcusneurologista.com.br.